domingo, 26 de setembro de 2010

No cemitério

Sozinha eu estava,

Porém de longe,

Ela observava meu pranto.



Enquanto eu ouvia

O bater da enxada

Sobre a terra molhada.


Eram coveiros

Abrindo a cova

De uma “nova vida”

Que chegava.


Eu me coloquei de joelhos,

Na sepultura da

Minha amada.


Enquanto minhas lágrimas

Se misturavam com

A chuva que caía.


My last goodbye

Melancolicamente tocava aos meus ouvidos.

E o desespero, a dor da alma se manifestavam em lágrimas.


Questionei o silencio,

A ausência,

O vazio,

Os filhos da luz e

Os das trevas.


Quem era eu entre os que estavam ali?

Respondi pra mim mesma!

Sou uma desesperada,

Querendo romper os limites da vida,

Invadir e descobrir

O que há por traz da morte!!!

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