No cemitério
Sozinha eu estava,
Porém de longe,
Ela observava meu pranto.
O bater da enxada
Sobre a terra molhada.
Eram coveiros
Abrindo a cova
De uma “nova vida”
Que chegava.
Eu me coloquei de joelhos,
Na sepultura da
Minha amada.
Enquanto minhas lágrimas
Se misturavam com
A chuva que caía.
My last goodbye
Melancolicamente tocava aos meus ouvidos.
E o desespero, a dor da alma se manifestavam em lágrimas.
Questionei o silencio,
A ausência,
O vazio,
Os filhos da luz e
Os das trevas.
Quem era eu entre os que estavam ali?
Respondi pra mim mesma!
Sou uma desesperada,
Querendo romper os limites da vida,
Invadir e descobrir
O que há por traz da morte!!!
Nenhum comentário:
Postar um comentário