terça-feira, 14 de setembro de 2010


Pensamentos...

Há quem diga que a arte do teatro é o soro descoberto pelo homem, para se proteger da doença da angustia. Na arte eu me refugio, fecho os meus olhos, me concentro e vivo os flashes de cada nova cena.

Há quem persiste em dizer que o amor é um dom desfrutado por todos. Mas eu insisto em dizer, o amor é uma tragédia que nós leva a loucura.

Talvez se eu dobrasse meus joelhos e depositasse meus anseios a Deus, as cenas desse roteiro seriam outras. Mas em mim insiste a vontade de guiar-me por minhas próprias direções, por mais que seja previsível a decadência de minha existência.

Resta-me apenas contemplar a indescritível natureza, criada pelo ser superior a todos. A minha fé será a mesma, por mais que ela persista em morrer dia após dia.

Fecho os meus olhos e de algum lugar ouço sons que agradam os meus ouvidos, nota por nota, transformando-se nas mais agradáveis melodias.

Há tempo para todo propósito de baixo do céu! Amem que assim seja. Preciso aprender a renunciar e colocar todos os meus pensamentos dos mínimos aos mais extremos perante o altar de Deus.

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